Week 5 – Making of | Semana 5

There is a reason as to why classics are called classics. Take Anna Karenina by Tolstoy for example. It’s an A-MA-ZING book! I loved it! If you pardon the use of an old word, in my opinion it should be called: ‘Anatomy of an Adultery’. That is because it deals with the very real consequences of the betrayal of her husband by a married noble russian woman in the 1800s. It is different exactly because it seems to show another reality, the one that people don’t like to talk about, the real consequences of breaking apart a marriage and its aftermath in the lives of those who used to belong in it. At the same time, it juxtaposes another character, Levin, who unlike Anna, is on the opposite side of things: a single man trying to get into marriage with a very different idea of what it means than Karenina. The way Tolstoy builds up the story and his ideas through the two characters is awesome. As well as a long line of readers before me, I highly recommend this book!

There have been numerous adaptations of Anna Karenina into movies and (I think) plays but nothing ever beats the actual book. A while ago I saw the following image by a brazilian agency, RockerHeads, for a campaign by Museu Sebo do Livro to encourage people to read. Screen Shot 2015-03-25 at 1.34.57 AM

I loved the visual reminder of how much you lose when only watch someone else’s take on a book. When it comes to classics I think you lose even more. So, if you’re not already a big reader, at least read some of the classics that most appeal to you. You won’t be disappointed and will come out of it having learned more than you thought it was possible. 🙂

Now, as I thought of how I was going to illustrate this quote from Tolstoy, two ideas came to mind. My model was a friend’s daughter, Mariana, who very graciously posed for me even though she wasn’t fond of the insects under the tree at all. 😀 This was the light test. Since the first idea was a double exposure, I had to get my model’s silhouette on a blown up background.

Week 5 extra-1s

I did get what I wanted but it didn’t work well with the quote. Though I think it’s beautiful there’s not enough light and shadow, see? 😉

extra 2s

So I took her outside, and God had answered my fervent prayers for enough sun to shoot what became the final image. Here’s an outtake that I really liked.

week5-2 small blog

I’m so grateful to God for answering my prayer, for my friend’s daughter who agreed to pose for me and the final picture I was able to publish. All in all, I’d say it was a very good day! 🙂

______________________________________________________________________

Há uma boa razão porque os clássicos são chamados de clássicos. Anna Kariênina de Tolstoy é um exemplo. O livro é IN-CRÍ-VEL! Amei! E acho que o subtítulo do livro deveria ser ‘Anatomia de um Adultério’. Sim, usei adultério ao invés de traição. Isto é porque ele lida com as consequências bem reais da traição de uma mulher da nobreza russa nos anos de 1800. É diferente justamente porque parece mostrar outra realidade, aquela que as pessoas não gostam de ver, as consequências da destruição de um casamento e seus resultados na vida das pessoas que o integravam. Ao mesmo tempo Tolstoy faz a justaposição de um outro personagem, Levin, que ao contrário de Anna está do outro lado das coisas: solteiro, querendo se casar, e com uma perspectiva sobre o significado disto bem diferente de Kariênina. O modo como Tolstoy constrói a história e suas idéias através dos dois personagens é incrível. Assim como uma longa lista de leitores antes de mim eu super recomendo a leitura!

Já fizeram inúmeras adaptações  de Anna Kariênina para a tela e (eu acho) para o teatro. Mas nada chega aos pés do livro. Um tempo atrás eu vi a primeira foto deste post, feito por uma agência de publicidade brasileira, RockerHeads, para uma campanha do Museu Sebo do Livro para encorajar as pessoas a lerem mais e amei!

Amei o lembrete visual do quanto você perde quando apenas assiste o resumo de outra pessoa sobre o livro. E quando se trata de clássicos, acho que você perde mais ainda. Então, se você já não é um leitor voraz, pelo menos leia os clássicos que mais te atraem. Você não sairá desapontado e terá aprendido coisas que nem imaginava. 🙂

Agora, enquanto eu pensava em como iria ilustrar esta frase de Tolstoy, duas idéias vieram a mente. Minha modelo foi a filha de uma amiga, Mariana, que graciosamente posou para mim mesmo não gostando nadinha dos insetos debaixo da árvore. 😀 A segunda foto foi o teste de luz. Como a primeira idéia era uma dupla-exposição eu precisava da silhueta da Mariana em um fundo branco ‘estourado’.

Consegui o que queria como você pode ver na outra foto mas no final a imagem não funcionou bem com a frase. Acho que ficou bonita mas não tem luz e sombra suficiente, não é? 😉

Levei-a para o lado de fora, e graças a Deus que respondeu minhas orações, tinha sol suficiente para fotografar o que resultou na imagem final. A última foto do post é um outtake que eu gostei muito. Fiquei muito feliz e grata que Deus respondeu minha oração, que a Mariana concordou em ser minha modelo e a foto final. Acho que posso dizer que foi um bom dia! 🙂